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3 de agosto de 2015

O Ser por trás da Arte

O Grão-Almirante Thrawn comanda a sua nave Quimera e é conhecido por ter estratégias de ataque infalíveis. Mas qual é o segredo dele? Isso ele conta no primeiro capítulo de Star Wars – Herdeiro do Império (Timothy Zahn). Sua sala é toda coberta por pinturas bidimensionais, esculturas e displays holográficos e ele é um grande conhecedor da arte alienígena. Mas o que tem a ver uma coisa com a outra? O próprio Thrawn nos responde ainda no primeiro capítulo: “Quando você entende a arte de uma espécie, você entende toda a espécie” (Página 27).

Essa frase levou-me a refletir: Quanto do ser humano é exposto em sua arte?

Vamos sair do universo fantástico e ficcional de Star Wars e pensar na nossa realidade histórica e estética. Todos os movimentos artísticos, por menores que fossem, expressavam a maneira de pensar de uma geração, ou de pelo menos um grupo de pessoas. E cada nação tem um estilo de arte diferente, por mais que siga a mesma vertente de outras. Artistas modernistas brasileiros não tinham o mesmo estilo que os artistas modernistas franceses, assim como o barroco português era diferente do barroco italiano.
E acredito que seja essa maneira diferente de pensamento que torna cada obra de arte diferente de qualquer outra, desde pinturas e esculturas barrocas à música e à literatura contemporânea. Isso que torna cada obra única.


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