André Breton nasceu no dia 19 de
fevereiro de 1896. Era filho único de uma mãe rígida. Cresceu no subúrbio de
Paris. Sua família forçou-o a estudar medicina e, nesse meio tempo, foi
convocado para o exército francês, onde conheceu Jacques Vanché, um jovem
niilista (niilismo é o princípio filosófico no qual a negação é o grau supremo
da verdade), que viveu intensamente e influenciou criticamente a vida de
Breton.
Na escola, foi introduzido à poesia de
Charles Baudelaire e ao confronto entre positivismo e hegelianos. Suas
primeiras poesias foram publicadas na revista literária do colégio. Pouco
depois, na revista La Phalange.
Juntando as obras intelectuais, as
ideias de Jacques Vanché e o contato direto com problemas mentais no Centro de
Neurologia de Saint-Dizier, André Breton percebe fontes de criação na loucura.
Em 1917, ao se tornar colaborador da
revista Nord-Sud, conhece Guillaume Apollinaire, criador do termo surrealismo e
um dos mais importantes ativistas do movimento. Em 1918, se envolve em um
projeto com Philippe Soupault, iniciador do Dadaísmo e fundador do Surrealismo,
e com Louis Aragon, que resultou em um livro sobre destacados pintores
surrealistas. E, junto dos mesmos, fundou, em 1919, a revista Littérature.
Manifesto do Surrealismo - 1924 |
A partir de 1920, começa a destacar-se
como importante francês ao começar a publicar suas próprias obras. Nesse mesmo
período, une-se ao Surrealismo e, influenciado pelas ideias de Marx e Rimbaud,
filia-se ao Partido Comunista. Porém, foi excluído do partido em 1933. Sua
atuação crítica ao entendimento humano afirmou suas ideias surrealistas em
todos os campos da arte.
Entre 1941 e 1946, refugiou-se nos
Estados Unidos, devido à guerra e seu desconforto na França. Faleceu em 28 de
setembro de 1966 e suas obras mais importantes foram: Manifesto do Surrealismo
(1924) e Do Surrealismo em suas Obras Vivas (1953).
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