Com o Instagram, virou febre tirar
foto de tudo e de todos. E nossa sociedade escrava do culto à beleza
superestimou a tão amada atualmente #SELFIE (momento discurso moralista,
okay parei).
Mas também se popularizou um estilo de
fotografia fora do convencional: a fotografia alternativa. E, com a fotografia
alternativa, surgiram os feeds, perfis do Instagram para fotos alternativas. Não
tem como falarmos da fotografia alternativa sem falar dos feeds. É difícil definir
os feeds em geral, pois cada um tem suas próprias características, espelho do
seu autor que, por vezes, é anônimo.
Alguns são organizados e padronizados,
outros são “bagunçados como minha cabeça”. Alguns seguem um padrão de cores
(exemplo: fotos azuis, fotos em preto e branco), ou um padrão de efeito
(exemplo: fotos com efeito X-Pro II ou Lo-fi), ou até mesmo tem um tema
(exemplo: natureza, movimento, minimalismo), temos também os feeds de “fundo
branco”, feeds de fotos escuras ou claras, e por aí vai. Existe uma infinidade
de temas, estilos e tipos de fotos.
Às vezes, eu vejo nas fotos de “20
fatos sobre mim” que os autores são adolescentes de 12 a 18 anos, muitas vezes
que se sentem feios ou estranhos e alguns têm a autoestima muito baixa. E o
feed é para muitos deles um cano de escape para todos esses sentimentos ruins,
eles transformam estes sentimentos negativos em arte, cada um do seu jeito, com
sua organização própria e sua essência.
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