Felipe é um jovem de 17 anos muito solitário, que mal pode esperar pelas férias de julho e ter um período de paz sem todas as agressões que sofre na escola por ser gordo.
Mas seus planos são frustrados, quando seu vizinho e ex amigo de infância, Caio, precisa ficar na casa dele, pois os pais irão viajar. Felipe já tem a timidez e a insegurança para enfrentar nesse período, mas outra coisa que vai dificultar a vida dele, é ser secretamente apaixonado por Caio desde a infância.
Como lidar com os planos frustrados?
Como lidar com o crush na sua casa?
Como lidar com todas as inseguranças?
Agora vamos falar sobre o livro...
A leitura flui que é uma beleza. Li em dois dias, praticamente. E foi um livro que me deixou ansioso para saber o que ia acontecer, tanto no momento em que eu lia, como em outros momentos do dia, que eu ficava doido para pegar ele para ler.
Os personagens são muito bem construído e o Felipe é muito diferente dos outros protagonistas de YA, que, quem me conhece sabe que eu tenho a tendência de odiar os protagonistas de YA, sempre um menino privilegiando reclamando de tudo. Com o Felipe é diferente, eu não vi as reclamações dele como mimimi, as inseguranças, os medos, tudo muito bem embasado.
E esse livro é um banho de representatividade e diversidade, em vários sentidos. Tem lésbica, negro, gordo, magro. E uma coisa muito legal que o Vitor fez, foi que, além de abordar a gordofobia, ele também falou sobre a questão da pressão estética. E isso é MARAVILHOSO.
Apenas leiam Quinze Dias.
Dei 5 estrelas e favoritei. E mereceu cada estrela e o favorito.